Robert Desnos é um poeta surrealista francês nascido em 1900 em Halles. Libertário apaixonado, Desnos combateu contra as tropas nazistas e foi deportado para Auschwitz em abril de 1944.
Em 1945, foi mandado a Terezin, na Tchecoslovaquia onde morreu.
Admirado pelos surrealistas com quem rompeu em 1927 por não querer se engajar ao partido comunista, é considerado um dos mais importantes nomes da poesia francesa do século XX.
Je chante ce soir non ce que nous devons combattre
Mais ce que nous devons défendre.
Les plaisirs de la vie.
Le vin qu'on boit avec les camarades.
L'amour.
Le feu en hiver.
La rivière fraîche en été.
La viande et le pain de chaque repas.
Le refrain que l'on chante en marchant sur la route.
Le lit où l'on dort.
Le sommeil, sans réveils en sursaut, sans angoisse du lendemain.
Le loisir.
La liberté de changer de ciel.
Le sentiment de la dignité et beaucoup d'autres choses.
Dont on refuse la possession aux hommes.
Robert Desnos (fevriér 1938)
Eu canto esta noite não aquilo que devemos combater
Mas o que devemos defender.
Os prazeres da vida.
O vinho que bebemos com nossos camaradas.
O amor.
O fogo no inverno.
O córrego fresco no verão.
A carne e o pão de cada refeição.
O refrão que cantamos quando marchamos pela estrada.
A cama onde dormimos.
O sono, sem acordar em sobresaltos, sem a angustia do amanhã.
A diversão.
A liberdade de mudar de céu.
O sentimento da dignidade e muitas outras coisas.
Que refusamos aos homens a sua possessão.
(tradução literal )
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